oftalmologia
O Ariza possui consultório de atendimento de oftalmologia veterinária e conta com recursos para exame clínico completo.
Durante a consulta além da avaliação minuciosa dos olhos e seus anexos, por meio de lupa ou lâmpada de fenda, o profissional poderá realizar testes diagnósticos como teste de Schirmer (mensuração da produção de lágrima), corantes de superfície ocular (fluoresceína, lissamina verde ou rosa bengala), mensuração da pressão-intraocular (tonometria), fundoscopia (exame do fundo do olho).
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Cirurgias
O Ariza conta ainda com centros cirúrgicos equipados para realizar cirurgias de pálpebras, terceira pálpebra, córnea e conjuntiva. A cirurgia de catarata (facoemulsificação) é associada à implantação de lente intraocular para melhor resultado pós-operatório com relação à recuperação da visão e pode ser realizada em unidades de São Paulo, mediante encaminhamento.
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Internação e cuidados pós-operatórios
Contamos ainda com internação para os cuidados pós-operatórios, com equipe multidisciplinar de apoio, para todos os cuidados necessários.
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Exames complementares
Exames complementares como raio-x de crânio, exames de sangue, ultrassom oftálmico, eletrorretinografia e tomografia computadorizada, podem auxiliar na avaliação do paciente e no correto diagnóstico e estão disponíveis em nossas unidades, para maior segurança e conforto de pacientes e seus tutores.
Quando procurar o veterinário oftalmologista?
Lacrimejamento abundante
Olhos
secos
Secreção ocular purulenta (remela nos olhos);
Piscar demais os olhos (blefarospasmos)
Olhos
vermelhos
Dor nos
olhos
Ficar com olhos
fechados
Dificuldade
visual
Olho
azulado
Cegueira
súbita
Olho
embaçado
Cegueira
noturna
Falta de
lágrimas
Sangramento
ocular
Olhos
inchados
Olho saltado (diferente da anatomia)
Olho
grande
Olho que não pisca
Pálpebras caídas
Os cães e gatos podem apresentar um ou vários dos sinais clínicos descritos acima, ou apenas mostram-se tristes, apáticos e desconfortáveis à manipulação dos olhos.
No caso de cegueira, o mais comum e observar o animal esbarrando em móveis, com medo de descer da cama ou do sofá ou mesmo medo de sair na rua ou em ambientes estranhos. Em todas estas situações a avaliação oftalmológica deve ser indicada da forma mais precoce possível, considerando que a piora de algumas doenças, pode ser rápida, gerando dor ou comprometimento definitivo da visão!
Doenças oftalmológicas mais comuns em cães e gatos
Tanto o gato como o cão podem ter problemas oftálmicos, sendo que existem doenças relacionadas à predisposição racial, infecciosas, senis ou secundárias a doenças sistêmicas. A avaliação do profissional especializado é fundamental para identificação da causa em cada caso. Pálpebras invertidas (entrópio) são mais comuns em Shar-pei, Golden Retrievier, Rottweiler, Labrador, Pitbull.
Já pálpebras caídas (ectrópio) ou Diamond Eye, são mais comuns em raças gigantes como São Bernardo, Mastim Napolitano, Mastiff Inglês, entre outros.
Olho seco (KCS ou ceratoconjuntivite seca) são mais comuns em Cocker, Beagle, Bulldog, Lhasa Apso, Shih-tzu e Pugs. O cílio ectópico é comum em Shih-tzu, Chihuahua e Buldogue. Úlceras de córnea acontecem mais em cães com focinhos curtos e olhos saltados como Pequinês, Lhasa Apso, Shih-tzu e Pugs. A úlcera indolente é muito comum em Boxer, Golden e Buldogue.
Catarata pode estar associada à Diabetes, que pode acontecer em qualquer raça, ou ainda pode estar relacionada à predisposição racial (Poodle, Cocker, Schnauzer, Shih-tzu, Labrador, dentre outras raças) ou à idade (Catarata senil).
A degeneração de retina é comum em Cocker, Schnauzer e Poodle. Glaucoma primário pode acontecer mais comumente em Cocker, Poodle, Basset Hound e Husky Siberiano. Existem doenças especificas de algumas raças. A Síndrome uveo-dermatológica, conhecida como Vogt-Koyanagi-Harada é muito comum em Akitas. Descolamento de retina primário acontece em Shih-tzu e Lhasa Apso. As uveítes (inflamações intraoculares) estão relacionadas a processos infecciosos ou traumáticos dos olhos.
Já os gatos podem ter úlceras infecciosas (ceratite ulcerativa) decorrentes da gripe felina, uveíte infecciosa e sequestro de córnea secundário a vírus. Os gatos da raça Persa podem ter maior predisposição para o entrópio devido a conformação do nariz mais chato e curto.
Estes são alguns exemplos de alterações frequentes na Oftalmologia veterinária, que requerem avaliação especializada para melhor diagnóstico, indicação do tratamento mais adequado, por meio de protocolos estabelecidos individualmente e baseados em medicina por evidências, oferecendo assim o melhor prognóstico possível para cada paciente.
Exames necessários para oftalmologia veterinária
A consulta com o especialista em oftalmologia veterinária é necessária para avaliação e possível diagnóstico, quando então poderão ser sugeridos e necessárias a realização de alguns exames específicos, como fundoscopia (avaliação de fundo de olho, teste de Schirmmer, tonometria (avaliação de pressão Intraocular), eletrorretinografia ou eletrorretinograma, ultrassom ocular, teste com fluoresceína entre outros.
Podem ser necessários exames complementares como tomografia computadorizada, radiografias de crânio, ultrassom ocular, UBM ou eletrorretinografia e exames de sangue para conclusão do diagnóstico de doenças oftalmológicas. Bem como, encaminhamento para outra especialidade, que poderá auxiliar no diagnóstico, como por exemplo endocrinologista nos casos de cataratas diabéticas; oncologista nos casos de tumores oculares ou de pálpebras; nefrologistas ou cardiologistas quando identificam tortuosidade de vasos retiníamos, hemorragia e descolamento de retina.
Principais tratamentos para
oftalmologia veterinária
Após a avaliação clínica, análise dos exames e diagnóstico, o profissional irá esclarecer o tutor sobre o prognóstico e expectativa de evolução da doença em curso e indicar as opções de tratamento.
Pacientes oftalmológicos podem ter indicação de tratamento por meio de colírios e pomadas, associados ou não à medicação sistêmica e cirurgia.
O trabalho conjunto da equipe médica com tutores e cuidadores dos pacientes é fundamental para o a boa evolução da doença.